O Projeto de Lei º 2099/20, que prevê o pagamento mensal de R$ 1.200 às mães solteiras e chefes de família, ainda segue em tramitação.
Para começar a valer é necessário que o PL também passe pelas aprovações do Senado e da presidência.
Porém, ainda não há previsão de quando ocorrerão as próximas análises e votações do projeto.
Confira as últimas informações sobre a tramitação do projeto e quais os requisitos necessários para recebimento do auxílio.
O que você vai ler neste artigo:
O Projeto de Lei (PL) nº 2099/20 foi criado com o objetivo de garantir auxílio permanente, no valor de R$ 1.200, às mães que sejam solteiras, únicas provedoras de sua família, e que vivam em situação de vulnerabilidade social.
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Há pouco mais de dois anos, o auxílio tem sido aguardado por essas mulheres, porém o projeto ainda está em trâmite na Câmara dos Deputados.
No dia 20 de maio, o PL do auxílio permanente teve sua última mudança, quando recebeu a designação de relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).
O PL tinha o prazo de 5 sessões para apresentação de alterações, e o prazo encerrou dia 1 de junho sem nenhuma mudança em seu conteúdo.
Para que seja aprovado, é preciso que o projeto ainda passe por análise das Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
Se houver aprovação total das Comissões, o PL será encaminhado para votação no Senado e, posteriormente, para a aprovação presidencial.
Por se tratar de ano eleitoral, a aprovação do PL de auxílio permanente às mães solteiras não poderia acontecer sem o decreto de estado de calamidade.
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Porém, recentemente o presidente decretou estado de calamidade, conseguindo a aprovação e reajustes nos valores de alguns auxílios e benefícios sociais, poucos meses antes das eleições.
Durante os anos de 2020 e 2021, com o decreto de calamidade, o governo conseguiu implementar medidas econômicas que ultrapassaram o teto de gastos.
Mesmo com a recente aprovação de outros auxílios e benefícios para este ano, não é possível afirmar que o pagamento do auxílio permanente será feito ainda em 2022.
Isso porque, por enquanto, não há uma previsão de quando acontecerão as próximas reuniões para análise do projeto.
Para receber o benefício do auxílio permanente as mães solteiras e chefes de família devem se enquadrar em alguns requisitos. São eles:
Além dos requisitos citados, é necessário que haja, ao menos, uma pessoa menor de 18 anos no grupo familiar.
O projeto também determina que nos casos em que o recebimento do auxílio permanente for mais vantajoso que do Auxílio Brasil, a beneficiária receberá somente um dos benefícios.
Isso porque os dois benefícios não podem ser cumulativos e juntos ultrapassam o critério de renda mínima.
Ainda não foi divulgado como ocorrerá o cadastro para o recebimento do auxílio permanente, porém é imprescindível que a família esteja com a inscrição atualizada no CadÚnico.
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Assim que possível, o PL passará pela triagem do Ministério da Cidadania e as regras para cadastro serão anunciadas.
Para realizar a inscrição no CadÚnico é necessário seguir algumas exigências:
As inscrições para o CadÚnico podem ser feitas em unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Em 2021, o pagamento do Auxílio Emergencial foi concluído em outubro, e já no mês seguinte os beneficiários passaram a receber o Auxílio Brasil.
Porém, o Ministério da Cidadania chegou a conclusão de que cerca de 1,3 milhão de brasileiros ainda tinham direito a parcelas retroativas do Auxílio Emergencial em 2022.
Dessa forma, o grupo que recebeu a parcela simples do auxílio terá direito aos valores retroativos, que poderão variar de R$ 600 a R$ 3 mil por pessoa.
O valor certo a receber vai ser liberado de acordo com a quantidade de parcelas recebidas no início da pandemia.
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Se aprovado, o valor do auxílio será de R$ 1.200 por mês destinado às mães solteiras chefes de família.
Não. No dia 20 de maio, o PL do auxílio permanente teve sua última mudança, quando recebeu a designação de relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).
Para que seja aprovado, é preciso que o projeto ainda passe por análise das Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
Não é possível afirmar que o pagamento do auxílio permanente será feito ainda este ano, pois o projeto ainda depende da votação e aprovação das Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), do Senado e do presidente.
Ainda não é possível saber quando o auxílio de R$ 1200 será pago, visto que não há uma previsão de quando acontecerão os plenários para análise do projeto.